Gestão Rural | Controle os custos de produção controlando o estoque de insumos agrícolas.

Como já diz o ditado: estoque parado é dinheiro parado. Em uma propriedade rural isso não é diferente. É preciso ter um equilíbrio para que o seu estoque não represente prejuízos, por isso é fundamental fazer a sua gestão correta na agricultura.
A atividade exige uma administração eficiente em cima dos insumos, sementes, defensivos, produtos para manutenção de equipamentos, além da parte mais importante que diz respeito às vendas dos grãos, frutas e outros vegetais.
Sem uma gestão correta, o produtor rural pode se deparar com um cenário de desperdício ou mesmo da falta do produto, acarretando no aumento dos custos operacionais. Para que isso não ocorra, é preciso fazer um acompanhamento efetivo ao decorrer do processo.

Estoque de insumos e estoque de produção
Existem dois tipos de estoques: o de insumos e o da própria produção. Ambos exigem um bom planejamento como ponto crucial para elevar os resultados.
No estoque de insumos na agricultura, temos a matéria-prima guardada que será utilizada ao decorrer dos procedimentos produtivos, são eles: fertilizantes, defensivos agrícolas, sementes para o plantio, produtos que serão usados na manutenção do maquinário.
No estoque de produção, ou também chamado de armazenagem, diz respeito aos produtos prontos e acabados após a colheita, como frutas, verduras, legumes, hortaliças e grãos, como a soja, por exemplo, que fica armazenada em silos.
Os produtos colhidos em sua grande parte estão prontos para serem comercializados, com destino à indústria ou mesmo o consumidor final. Nessa questão, surge a necessidade de se adotar um sistema que faz toda a gestão de estoque para ajudar nas operações logísticas.

Importância da gestão de estoque
No mundo do agronegócio, o estoque parado pode representar o dinheiro que o produtor rural está deixando de ganhar. Imagine a seguinte situação: se um agricultor produziu demais e não tem pra quem vender, ou então se foi prejudicado por questões climáticas, como lidar?
Quando falamos de custos, temos dois exemplos: um para manter o estoque e o outro caso haja perdas. O planejamento é o divisor de águas nessa questão e fazer o monitoramento em tempo real através de uma plataforma eficiente é o que pode te ajudar a ter maior previsibilidade e, consequentemente, maior lucratividade.
Se tratando desses custos no caso de insumos, pesam algumas questões: necessidade financeira, momento ideal da compra, pesquisa de mercado em relação a preços, prazos, qualidade, quantidade e estocagem.
No mundo do agronegócio, em plena era da informação, como tudo se encaminhando para o digital, é preciso traçar um papel estratégico para manter um volume menor de produtos estocados e assim obter uma vantagem competitiva maior no mercado, e é isso o que muitas organizações têm buscado.
Uma atividade bem organizada apresenta menos riscos operacionais de questões sanitárias de armazenamento e de transporte logístico. A gestão eficiente de todo o ciclo pode impactar diretamente também na qualidade final do produto.

Como fazer uma gestão de estoque eficiente
O primeiro ponto diz respeito à escolha do local onde o produto ficará guardado; tem que ser um espaço coberto e seguro. Após, registre tudo em um programa de gestão: valores, quantidade e validade.
Toda entrada e saída de mercadoria deverão ser apontadas no sistema com informações completas do que ocorreu e o que ocorrerá durante o processo do produto. Todos os dados poderão ser checados no futuro.
Com essas informações atualizadas, quem for conferir poderá ter mais confiança e segurança sobre o manejo ocorrido e com dados mais organizados. Cabe ressaltar que a tecnologia é uma aliada do produtor rural e um alicerce pra ele gerar melhores resultados.
Os negócios no campo têm evoluído a cada dia. A tecnologia tem estado cada vez mais presente no agronegócio 4.0 automatizando processos e facilitando a vida do empresário que atua tanto na agricultura quanto na pecuária.

Sistema de gestão é a solução
Um sistema de gestão rural pode transformar o modo de trabalhar no campo e assim aumentar a lucratividade no agronegócio. O eProdutor é uma ferramenta de gestão completa desenvolvida especialmente para o produtor rural.
Com o sistema, é possível evitar erros de lançamento, facilitar cálculos, controlar os custos de insumos da produção, acompanhar os gastos durante a safra, ter um dashboard atualizado, relatórios com dados precisos para um planejamento, acesso às informações em tempo real e em qualquer lugar, fazer a gestão financeira de forma simples e, principalmente, fazer a gestão de estoque de maneira eficiente.
O eProdutor é muito fácil de operar, auxiliando o produtor rural na tomada de decisões, além de possuir integração com outras tecnologias, como estações meteorológicas e sensores de monitoramento inteligente.
Entre em contato com o eProdutor e veja como um sistema de gestão eficiente pode te ajudar a superar os desafios da falta de dados e manter a sua propriedade rural organizada.
www.eprodutor.com.br | contato@eprodutor.com.br

A importância da qualidade e temperatura da água na Avicultura de Corte

O consumo de água está diretamente relacionado a qualidade da produção de aves. Sendo que esta constitui cerca de 60 – 70% do peso de um pinto. A perda de 10% do peso por desidratação causará queda no desenvolvimento da ave, a perda de 20% da água corporal, pode levar à morte.

O fornecimento de água limpa e fresca, com a vazão adequada, é de grande importância para a boa produção de frangos. Na não ocorrência da ingestão correta de água, o consumo de ração diminuirá e o desempenho dos frangos ficará comprometido, o que significa perda para o criador.

O controle da temperatura da água nos bebedouros é fundamental, devendo ser mantida dentro das faixas recomendadas para cada lote (normalmente em torno de 20°C). Em qualquer fase do lote é importante que a água seja abundante, limpa, fresca, com boa qualidade e livre de micro-organismos patogênicos. É importante realizar exames microbiológico e mineral periodicamente na água que é fornecida para as aves, assim como a limpeza frequente dos sistemas de armazenamento de água (caixas da água e dutos condutores).

Atualmente são utilizados diferentes tipos de sistemas de bebedouros nos aviários tais como, os sistemas abertos e os sistemas fechados e suas respectivas variações. Ambos os conceitos requerem atenção do produtor para realizar o manejo adequado do fornecimento de água.

Os bebedouros de sistema aberto (pendulares), apresentam um custo normalmente inferior aos de sistema fechado, entretanto além de gerar problemas na qualidade da cama e aumento no desperdício, também são mais difíceis para manter a pureza da água, pois as aves acabam introduzindo agentes contaminantes. Para contornar este problema é necessário aumentar a mão-de-obra, mas nem sempre é possível e também aumenta as chances de falha humana.

Os bebedouros de sistema fechado (nipples), já permitem uma automação para o manejo da água e assim permitindo um melhor controle da qualidade da água fornecida. A possibilidade de contaminação da água com o sistema fechado assim como o desperdício de água é menor em relação ao caso dos sistemas abertos. Entretanto, é essencial realizar o monitoramento regular e os testes de vazão para verificar se todos os seus componentes estão funcionando adequadamente.

Água na produção Avícola


























A água é um fator tão importante no processo de produção de frangos que justifica toda a atenção necessária. O monitoramento do consumo é uma excelente maneira de avaliar também o consumo de ração, logo que os dois estão correlacionados. Este consumo deve ser avaliado diariamente, preferencialmente no mesmo horário ou em todos os momentos que for possível realizar o registro, para assim permitir determinar com maior precisão as tendências gerais de desempenho e o grau de bem-estar das aves. Na ocorrência de qualquer mudança anormal no consumo de água, esta deve ser examinada a fundo, pois podem estar ocorrendo vazamentos (aumentando o desperdício e a qualidade da cama), problemas sanitários ou mesmo com a ração. A queda no consumo de água é, com frequência, a primeira indicação de problemas no lote.

Algumas pesquisas e dados históricos do processo avícola, estimam que o consumo de água deve ser aproximadamente 1,6 a 2 vezes o consumo de ração por massa, mas deve variar conforme a temperatura do ambiente, qualidade da ração e a saúde das aves. Através do registro adequado fica mais fácil entender as condições do lote dentro de uma região específica.

Alguns estudos preveem um aumento do consumo de água em 6% para cada grau de aumento de temperatura, na faixa de 20-32°C; e um aumento no consumo de água em 5% para cada grau de aumento de temperatura, na faixa de 32-38°C. Através da medição da temperatura e consumo de água é possível entender melhor esta correlação.

Por último, mas não menos importante, o local de armazenamento de água deve ser estruturado adequadamente, para suprir a água necessária conforme a capacidade do aviário e para quando ocorrer condições de falhas no sistema principal. Para a prevenção contra condições de risco recomenda-se que o estoque de água seja equivalente a demanda máxima de água em um período de 48 horas.

O processo de manejo da produção de frangos é uma atividade complexa e requer atenção para cada detalhe. Informação rápida e clara pode auxiliar de forma significativa para o alcance da excelência na produção. Esperamos que tenha gostado desta discussão e que tenha contribuído para melhorar ainda mais o seu processo, até a próxima.

O que é ESG e como aplicar no Agronegócio

Primeiro, vamos entender um pouco mais como funciona e o que é ESG. A sigla vem do inglês, que significa environmental, social and governance, traduzindo de forma literal para o português, a sigla fica ASG (ambiental, social e governança).

Enviromental ou Ambiental, diz respeito a práticas ambientais dentro de empresas ou entidades. Aborda-se temas como poluição da água e do ar; aquecimento global; desmatamento; gestão de resíduos; eficiência energética; entre outros.

Social, diz respeito a como empresas e entidades, podem auxiliar a sociedade e comunidade, gerando um impacto positivo. Aborda-se temas como direitos humanos e às leis trabalhistas; proteção de dados e privacidade; diversidade de gênero; investimento social; relacionamento com a comunidade local; entre outros.

Governance ou Governança, está conectado com às políticas, processos, estratégias e orientações de administração das empresas e entidades, é diretamente ligado aos outros dois pilares, pois dita, orienta, fiscaliza e reporta as práticas sustentáveis. Aborda-se temas como transparência de dados; conduta corporativa; práticas anticorrupção; auditorias internas e externas; entre outros.

Esses três pilares se referem a como as empresas estão comprometidas para serem regidas da melhor maneira, socialmente responsáveis e ambientalmente sustentáveis.

Com relação ao agronegócio, empresas maiores já possuem os pilares mais sólidos, isso não acontece com tanto afinco com o principal elo da cadeia, o produtor do campo. Para que isso aconteça de fato, é preciso informação e medidas que estimulem o produtor, a realmente entender os princípios ESG para colocá-los em prática.

Como o produtor pode fazer a diferença?

  • Adotar o uso de culturas de cobertura, evitando que o solo fique “nu”, auxiliando ainda na ciclagem de nutrientes na entressafra.
  • Melhorar a saúde do solo, realizando análises periódicas, acompanhando e corrigindo o solo assim que necessário. A saúde do solo, irá interferir diretamente na saúde da planta.
  • Opções de financiamento específico para agricultores incentivando práticas sustentáveis. Diversas fintechs e agtechs estão trabalhando para que a mudança nesse cenário seja ampla e significativa.
  • Utilização de plataformas de software que registram o histórico da propriedade, tanto financeiro como técnico, auxiliando na tomada de decisão a qualquer momento da safra.

O produtor que deseja ter um diferencial competitivo deve estar alinhado aos principais indicadores, às práticas de manejo de solo e de culturas que, em conjunto com a tecnologia e a informação, pode tornar o nosso país uma grande potência agroambiental.

            O eProdutor auxilia o produtor rural a organizar todas as informações em um só lugar, tendo o maior controle da propriedade e tornando a gestão versátil.

Saiba mais com um dos nossos especialistas: contato@eprodutor.com.br

Como organizar os dados da Propriedade Rural

A gestão que sempre foi feita com lápis e papel tem ganhado cada vez mais suporte da tecnologia. O uso de computadores e celulares trouxe as facilidades de coletar, armazenar e consultar as informações do negócio em ambientes digitais construídos para organizar atividades agropecuárias.

Estar organizado facilita o entendimento e transparência sobre qual atividade (agricultura e/ou pecuária) gera maior margem de lucro para o negócio. Avaliar qual categoria de despesa também tem sido a que mais consome seus recursos (financeiro ou tempo) e com isso tomar decisões, com base em seus próprios números, para continuar competitivo em suas atividades.

Gerir as informações que envolvem a atividade agropecuária pode parecer um processo simples, ao ponto de se ter tudo de cabeça, mas a verdade é que não é bem assim. Informações esquecidas ou não contabilizadas podem virar grandes problemas para as questões tributárias, prestação de contas e distribuição de lucro entre sócios, falta de insumos para produção, além de dificultar o processo de aprendizado dos filhos que são o futuro do negócio.

Vendo esse cenário com tantas variáveis para se analisar – sendo financeiras ou operacionais – e do diálogo aberto do produtor rural com empresas de tecnologia é que surgiu o eProdutor. O sistema é online e foi criado em parceria com produtores, sendo totalmente voltado para as atividades agropecuárias. O objetivo é organizar e centralizar, em um único local, todas as informações, gerando indicadores que são pertinentes para analisar a situação atual. Outra questão é comparar com manejos passados, tomar decisões imediatas e planejar os próximos passos, seja do ponto de vista operacional ou financeiro.

Uma das vantagens de um ambiente digital e online é ter acesso aos dados em qualquer lugar que estiver e permitir conectar pessoas. O produtor, como dono de toda informação, pode permitir que técnicos, contadores, agrônomos, veterinários, família, funcionários, entre outros que atuam no negócio, possam ter acesso a informações específicas e até inserir dados pelo celular. A permissão ocorre a fim de alimentar o sistema com ocorrências operacionais de campo em tempo real e mostra o valor do seu trabalho.

Os registros de campo são uma fonte rica de informação para o negócio, como o monitoramento de pragas e operações mecanizadas, permitindo avaliar se os insumos foram utilizados corretamente, quais manejos foram feitos nas atividades e se resolveu o problema e, então, comparar com seu próprio histórico de safras e lotes, para avaliar melhor os resultados financeiros de cada área ou lote de animais.

Uma outra forma de coletar informações do campo em tempo real, e que se tornam cada vez mais comuns, é o uso de IoTs (Internet of Things ou, no português, Internet das Coisas). Os IoTs são equipamentos pequenos e portáteis que ficam no campo monitorando os fatores de produção, tais como: equipamentos, implementos, solo, condições climáticas, entre outras variáveis.

Um desses equipamentos usados na agricultura é a estação meteorológica que coleta e envia os dados pela internet automaticamente para o ambiente do produtor rural. Esses dados permitem ao produtor de grãos avaliar quanto a produção de cada ano e cultura foi afetada pelo clima. Outra vantagem é verificar se choveu nas fases que a cultura mais precisou, se as condições estão adequadas para obter máxima eficiência na aplicação de defensivos agrícolas e se o cenário atual está propicio para o surgimento de infestações. Ainda se pode monitorar o nível de água no solo para o melhor momento de uma irrigação. Somado ao uso de mapas de satélite, que medem a uniformidade da vegetação, e mapas de análise de fertilidade do solo, a capacidade de avaliar os fatores de produção aumenta exponencialmente.

Já para o caso dos animais de produção, que são fortemente influenciados pelo ambiente e que atingem seu máximo desempenho em condições de termo neutro, ou seja, quando a energia do alimento não é desviada para eliminar ou manter o seu calor, os sensores inteligentes de ambiência medem as principais variáveis. Dentre as variáveis que podem afetar esse desempenho estão a temperatura, umidade, velocidade do vento, gases tóxicos e a interação entre eles. A solução permite ver também o funcionamento de cada equipamento usado nesse ambiente. É possível assim adotar mudanças de manejo em tempo real, se constatado irregularidades. Balanças instaladas em granjas que podem medir o peso das aves em tempo real, junto com informações registradas pelo granjeiro, fornecem valiosas informações sobre crescimento, uniformidade e conversão alimentar diária.

Em resumo o eProdutor é uma plataforma em constante acréscimo de novas funções, solicitadas por produtores rurais que acessam o sistema, e que busca cada vez mais se conectar ao digital, tal como, preencher as lacunas de informações necessárias para se fazer uma boa gestão financeira, agronômica e zootécnica de qualquer propriedade rural.

Publicado por: Anderson Eduardo Grzesiuck – Eng. Agrônomo – Especialista em Ciência de Dados