Gestão financeira avícola: como manter o controle dos custos e da produtividade

Gerenciar os custos no agronegócio é fundamental para o alcance de resultados mais favoráveis. E na avicultura não é diferente. O maior desafio dos avicultores é justamente obter a redução dos custos e o aumento do lucro operacional.

E o que diferencia um produtor do outro? É o nível de organização, controle e conhecimento que ele tem em relação ao seu negócio como um todo.

Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), no modelo de integração avícola, que detém 95% da criação de frango, os produtores recebem por parte da integradora os investimentos necessários à manutenção da atividade, como os pintinhos, a ração e a assistência técnica.

Cabe ao avicultor a instalação, mão de obra, aquecimento, energia elétrica, cama para o aviário, condições de acesso e responsabilidade pela eficiência da qualidade do frango que será fornecido às indústrias.

Para que ele se torne competitivo, precisa conhecer os custos de produção e quais são os resultados, além de saber como melhorar as receitas e reduzir as despesas, tendo, assim, segurança para realizar novos investimentos.
Com os números detalhados, o produtor consegue avaliar se a atividade é sustentável ao longo do tempo e, com isso, ter uma visão clara para controlar o negócio.

É necessário quantificar os resultados, qualificar os processos e a produção, além de predizer como está o negócio através dos números. Cabe ainda estabelecer medidas e parâmetros que dizem como caminham as operações dentro da própria produção.
Além de ter que saber com precisão quais são cada um dos seus custos, é fundamental que o produtor rural se atenha a quantas andam o nível produtivo da granja, prestando atenção se não há nenhum desequilíbrio ao decorrer do desenvolvimento da ave.
Atualmente, o melhoramento genético, juntamente à nutrição e à sanidade, tornou possível reduzir custos ao haver maior conversão de ração em carne. É como se fosse uma engrenagem, em que cada item se integra, podendo o animal expressar todo o seu potencial genético, se forem garantidas condições de nutrição e manejos ideais.

E, se tratando de produtividade, o que muitos já conhecem é o Índice de Eficiência Produtiva (IEP). O indicador tem como objetivo mensurar a performance zootécnica de um lote de frangos de corte. Os parâmetros que compõem o índice são: ganho de peso diário (kg), viabilidade (%) e conversão alimentar.
Na conversão alimentar, o frango é um transformador de grãos em carne. O ganho de peso diário representa a divisão do peso médio do lote pela idade (dias). Já na viabilidade se percebe a diferença entre as aves alojadas e as retiradas para abate.

IEP e gestão financeira andam lado a lado. É preciso saber com exatidão quanto de recurso foi necessário para chegar a determinado índice. Por isso, é fundamental conhecer todas as informações da propriedade para realizar uma boa gestão.

Os custos devem estar centralizados para que assim se visualize os lucros. Sem eles registrados, ficará praticamente impossível saber qual é o momento ideal para se planejar, fazer novos investimentos e aumentar a produção.

Para realizar o controle dos custos, existem tecnologias capazes de simplificar o trabalho do avicultor. Soluções em gestão rural automatizam processos e garantem a integridade das informações diárias, como o eProdutor: uma plataforma completa para gerenciar a propriedade.

Se tratando de gestão financeira na avicultura, a ferramenta permite profissionalizar os negócios, organizando e gerenciando o patrimônio, desde o fluxo de caixa, contas a pagar e a receber e até a gestão de financiamentos.

A solução auxilia no controle dos custos por aviário e por ano, entregando relatórios personalizados, e ainda permite efetuar a integração com sensores de monitoramento remoto para a granja.

Na avicultura dois fatores interferem no lucro: o controle zootécnico e o controle detalhado dos custos de produção. Com o eProdutor, é possível reduzir custos de modo sustentável sem perder produtividade.
Quer saber mais como podemos te ajudar a evoluir? Consulte um dos nossos especialistas: contato@eprodutor.com.br | 41 99278-8701

Como agregar valor aos produtos rurais e aumentar a rentabilidade

As particularidades de uma propriedade rural, agrega uma maior complexidade para realizar uma gestão eficiente, porem essa complexidade pode ser simplificada com o emprego de técnicas gerenciais, muitas delas simples e compatíveis com a realidade do negócio. Além do conhecimento técnico sobre os processos de produção agropecuária, é fundamental que os produtores rurais incorporem instrumentos de gestão, como planejamento das atividades produtivas e gerenciamento financeiro de cada atividade, duas importantes ações na busca pela competitividade.

A elaboração e implementação do planejamento são oportunidades para os gestores avaliarem os fatores internos e externos que influenciam no desempenho da propriedade, determinarem as metas e como elas serão alcançadas. Para entender melhor temos um artigo explicando as etapas do planejamento rural.

A outra estratégia abordada é a gestão financeira, cujo objetivo é o aumento do gerenciamento e competitividade nos mercados em que atua e a possibilidade de identificar o momento certo para investir ou diversificar as atividades. Ter o controle financeiro ajuda a identificar os gargalos de produção, facilitando a tomada de decisão se baseando em dados passados da propriedade. A gestão financeira ainda traz outras vantagens como ter os dados organizados para solicitação de crédito ou seguros. É o modo mais seguro para fazer sucessão familiar e identificar oportunidades de crescimento a médio e longo prazo.

Para ter maiores chances de sucesso no seu empreendimento, é fundamental que o gestor se capacite continuamente, busque informações de qualidade e utilize ferramentas de gestão compatíveis com a realidade do seu negócio.

A informação é a essência da tomada de decisão de um gestor. É preciso fazer o diagnóstico da situação, planejar os passos e depois agir. Para isso, a qualidade das informações é fundamental. Porem no que se refere ao uso das informações, é importante registrar e armazenar as informações internas e externas utilizadas. O registro e o armazenamento de informações devem ser sistematizados de forma a possibilitar a fácil consulta quando necessário. O simples registro desordenado de informações não agrega valor à gestão da propriedade rural, apenas toma tempo e ocupa espaço.

Por fim o produtor rural deve ter o hábito de resgatar informações para comparar o desempenho atual da propriedade com o do passado, identificar as possíveis causas de problemas e analisar os resultados das ações colocadas em prática.

O software mais Intuitivo para as Famílias Rurais organizarem a gestão financeira

Pensar em criatividade, investir na cultura de inovação e acreditar em soluções provenientes de uma ferramenta da área pode parecer um risco à primeira vista, mas abordagens como o Design Thinking são de ótima ajuda para encontrar soluções em projetos, aumentar a assertividade e, assim, maior rentabilidade. É possível aplicar conceitos de inteligência criativa coletiva e envolver líderes da organização para incentivar um pensamento crítico e evoluir com o design.

Todavia, isso leva tempo, se aprende com os erros e acertos, mas principalmente transforma a cultura da empresa: ideias podem ser compartilhadas, as diversidades são valorizadas e a censura aos diversos pontos de vista enfraquece nesse processo.

O bom design se constrói com a evolução da cultura na equipe. Evolução porque com as interfaces continuamente melhores, diferenciar produtos por uma boa experiência se torna cada vez mais difícil.

O usuário já colocou a experiencia como requisito principal. E nesse ponto, além da visão de usuário como ponto central no desenvolvimento de projetos, é preciso lidar com expectativas, e mais do que isso, superá-las.

Evolução e expectativas estão diretamente ligadas ao design. As expectativas mudam ao longo do processo, as pessoas mudam, as ideias mudam e, principalmente, as necessidades mudam. Lidar com as emergências de um projeto é o que faz a virada de um bom design. Não somente pensando em interfaces, mas no relacionamento com cliente e com a equipe.

Aí pode-se acrescentar mais um item: lidar com a complexidade do produto. A complexidade do desconhecido, do início de um levantamento de negócio, das incertezas. Saber lidar com as incertezas coloca você um passo à frente da complexidade e, por sua vez, as emergências de um projeto.

Mas como lidar com tudo isso? As soluções inovadoras devem sempre ser buscadas, respeitando os limites tecnológicos e financeiros, mas principalmente a relevância para os envolvidos. Uma solução inovadora só será verdadeira se refletir um desejo ou uma necessidade atendida, o bom design vai um pouco além e atende às expectativas.

Em tempos em que se é exigida uma postura mais humana das organizações, trabalhar com Design Thinking faz toda a diferença. Empatia no processo, na cultura organizacional e no relacionamento entre equipe e cliente.

 

 User Experience e Desing Thinking no eProdutor

Tendência no mercado mundial, a metodologia de abordagem para implementação de projetos e desenvolvimento de soluções com base na experiência do usuário torna as ferramentas mais assertivas e intuitivas, baseada na experimentação e no entendimento de necessidades dos usuários e objetivos de negócio.

Com base nessa linha de entender as reais necessidades do produtor rural e proporcionar um programa mais intuito, que o eProdutor desenvolve seus projetos. Com o uso do Design Thinking, em nossos processos internos, nos concentramos nas pessoas, com foco em solucionar um problema do usuário.

Com a abordagem do User Experience, criamos interações entre usuários, produtos e serviços de forma a compreender suas motivações e padrões de comportamento, construindo um sistema que não seja apenas útil, mas sim profundamente desejado.

Passamos por diversas etapas que incluem compreender, explorar e materializar. Dentro do nosso processo, seguimos um fluxo de empatia, definição, idealização, prototipação, testagem e, por último, implementação.

Diante de todo esse processo, buscamos assegurar aos nossos clientes do campo a melhor experiência, para que tenham uma gestão mais fácil, ágil e eficiente, conseguindo assim alcançar melhores resultados financeiros em seu negócio.

Saiba mais sobre o eProdutor. Consulte um especialista e transforme o seu modo de trabalhar. www.eprodutor.com.br | contato@eprodutor.com.br

 

Autor
Jéssica Gelenski | User Experience Designer

Como gerenciar os riscos do negócio agrícola

O agronegócio representa para ao Brasil um avanço essencial na economia. O país possui 180 milhões de hectares, onde 40 milhões dessa dimensão são destinados à agricultura e 60 milhões à pecuária.

O segmento contribui para uma parcela significativa na geração de empregos, ultrapassando os 30% e sustenta exponencialmente a balança comercial, trazendo grande suporte ao nosso PIB.

A representatividade do segmento evidencia a necessidade da modernização do setor, com aumento de produtividade/lucratividade, além da garantia de estabilidade de renda e preço para os produtores.

Embora ao longo dos últimos anos houvesse um grande avanço tecnológico que beneficiou a agricultura e a pecuária na mudança de processos e na infraestrutura, ainda há muito o que se fazer. Grandes oportunidades se intensificarão nos próximos anos através da inteligência da agricultura digital.

Os desafios para o mercado agro brasileiro se respaldam, basicamente, em três pilares, sendo que o primeiro deles diz respeito à agregação de valor e diversificação, de modo a responder às expectativas cada vez mais exigentes, bem como atender aos mercados mais sofisticados, competitivos e rentáveis.

O segundo pilar é direcionado à intensificação da produção de maneira segura, considerando alguns aspectos, dentre eles, elevação da cadeia produtiva e da qualidade do produto com tecnologias de baixo impacto e redução das emissões de gases de efeito estufa. O terceiro – e bastante importante – se relaciona à gestão dos riscos pertinentes na atividade econômica rural, em outras palavras, riscos financeiros.

Tipos de risco nas atividades rurais

O agronegócio traduz um setor de vital importância para o mundo, por isso existe uma frente internacional preocupada com a segurança alimentar e também comercial.

Desde os primórdios da atividade agrícola, os riscos ligados ao ambiente sempre estiveram presentes, os livros de história estão repletos de relatos sobre grandes secas e pestes que se abateram sobre plantações no passado. Mas esses não são os únicos riscos que podem afetar as operações no campo.

O risco no agronegócio se divide primariamente em quatro grandes grupos, são eles: risco financeiro, de mercado, operacional e de produção.

Os riscos financeiros são aqueles que envolvem toda a gestão de capitais de terceiros, comuns na atuação agrícola, devido ao alto grau de investimento financeiro necessário. Inclui-se aqui, por exemplo, o risco de crédito, tanto tomado quanto concedido.

Os riscos de mercado são os derivados da volatilidade de preços do mercado agrícola, advindos da variação da oferta e da demanda de um determinado produto.

Já os riscos operacionais são aqueles que envolvem a execução de atividades produtivas, desde falhas em um processo mecânico na colheita, até a execução incorreta de um processo de negociação.

Por fim, e não menos importante, os riscos de produção que se caracterizam por situações oriundas da atividade de plantio ou criação, como secas, pragas, excesso de chuvas, etc.

Gestão eficiente: uma solução para o produtor rural

Todo e qualquer risco é passível de ser mitigado através de uma gestão eficiente dos fatores que o causam, por exemplo, riscos operacionais podem ter resoluções a partir de protocolos e políticas direcionadas à condução correta das atividades e riscos de produção podem ser administrados com a utilização de dados históricos que auxiliem na predição e tomada de decisão.

Mas quando falamos de riscos financeiros, é preciso diagnosticar onde está o desvio. Deve-se avaliar as taxas de juros, prazos e instituições financeiras antes de financiar suas operações. Para que isso aconteça, é necessário antes de tudo contar com um sistema que organize todas as informações sobre as suas atividades no campo, como o eProdutor.

Com todas as informações reunidas, quando se tratar de custos, fica muito mais fácil analisar e controlar as economias de escala e de escopo. Em outros processos, a gestão ocorre de modo muito mais simplificado: na parte de preços, você consegue observar à diversificação de atividades e práticas de hedge e, na questão cambial, se planejar quanto às ferramentas de hedge.
Já o risco de mercado que deriva da volatilidade de preços, por exemplo, é possível analisar a diminuição do preço de venda das commodities ou excesso de oferta, ou ainda a falta de demanda no mercado.
Com todas as informações na palma da mão, você consegue montar uma gestão bem estruturada e avaliação efetiva de credito e controle de recebíveis. No caso de riscos de mercado, eles podem ser geridos pela utilização de ferramentas de hedge.
Com tudo isso em mente, leve em consideração implantar um sistema de gestão que vai te auxiliar na predição e tomada de decisões, como o eprodutor: uma plataforma fácil de operar que vai te ajudar ainda a aumentar a lucratividade na sua propriedade rural.
Muitas vezes as empresas e produtores rurais possuem todas as informações necessárias na tomada de decisão (ou pelo menos a maior parte deles), mas de forma desorganizada e descentralizada, espalhada em diversos sistemas e planilhas e, como sabemos, informação desorganizada ou que não está disponível quando necessário é o mesmo que uma informação inexistente.

Atualmente, onde a cada dia temos mais informações à nossa vista, a maior fonte risco é a falta de referências, pois sem as informações corretas disponíveis no momento adequado, não é possível tomar nenhuma ação de mitigação.
Dessa forma, o eProdutor te orienta na adequação de processos, custos e investimentos, reduzindo os riscos, gerando, assim, mais segurança e compliance nas suas atividades.
Conheça o eProdutor e veja que fazer a gestão de riscos no agronegócio com um sistema eficiente e completo se torna um processo muito mais simplificado. www.eprodutor.com.br | contato@eprodutor.com.br

Autor
Ederson Oliveira | Consultor Funcional ACM