O prazo para declarar o imposto de renda de pessoa física (IRPF) está chegando, com isso, várias dúvidas sempre surgem, principalmente, sobre o IRPF para o produtor rural. Nesse artigo vamos esclarecer algumas das principais questões sobre o assunto.
Quais regras para a realização do IR para o produtor? É obrigatório a apresentação do livro caixa?
A apuração da atividade rural é composta pelas receitas, despesas, investimentos e demais valores gerados mensalmente, pelo regime de caixa. O resultado da atividade rural é tributado, quando for positivo, integrando a base de cálculo do imposto, por meio da escrituração do livro caixa.
As unidades rurais exploradas devem ser escrituradas e/ou apuradas individualmente, por contribuinte e por país, em conjunto ou em comunhão. A escrituração do livro caixa é dispensável caso a receita bruta do ano-calendário for até R$ 56.000,00.
Este valor é obtido pela diferença entre o total das receitas e despesas/investimentos. Nesse caso, apresenta-se somente a apuração mediante prova documental. A apresentação do livro caixa é obrigatória para o produtor que obteve renda bruta de R$ 56.000,00 até R$4.800.000,00.
A utilização de um livro próprio de contabilidade é permitida de acordo com as normas contábeis, comerciais e fiscais referentes a cada livro utilizado.
O livro caixa digital do produtor rural (LCDPR) é obrigatório?
O arquivo digital deve ser entregue obrigatoriamente pela pessoa física que explora a atividade rural, e obteve, no ano-calendário, uma receita bruta total superior a R$ 4.800.000,00.
Empréstimos ou financiamentos obtidos para utilização em atividade rural acrescem no valor do patrimônio?
Caso o valor obtido seja destinado para aplicação em custeio ou investimentos da atividade rural, não justifica acréscimo patrimonial. A comprovação dos empréstimos ou financiamentos deve ser realizada então, assim como, é necessário informar o saldo devedor ao final do ano-calendário em dívidas vinculadas à atividade rural no demonstrativo da atividade rural.
Como devem ser informados produtos da atividade rural não vendidos e/ou estocados?
Os produtos estocados e/ou não vendidos devem estar explícitos na ficha ‘bens da atividade rural’, no demonstrativo da atividade rural, contendo quantidade e categoria dos produtos existentes ao final do ano-calendário, sem a necessidade de precificação.
Caso a atividade rural apresente insuficiência de caixa, como proceder?
O registro da escrituração é realizado através de receitas, despesas de custeio, investimentos e outros valores que integram a atividade rural, em livro caixa.
Se no ano-calendário apresentar insuficiência de caixa na atividade rural, deve ser explicitamente apurada através dos rendimentos das demais atividades, rendimentos de tributação definitiva, rendimentos não tributáveis e adiantamentos ou empréstimos, auxílios e/ou benefícios concedidos pelo governo, todos comprovados por documentação idônea.
Para facilitar a organização de tanta informação gerencial, produtores rurais vem utilizando A Plataforma de Gestão Rural do eProdutor pois, além de buscar as notas diretamente na Receita Federal, facilita a gestão por fazenda e por atividade rural, e na época de declarar o imposto de renda, os documentos já estão organizados, facilitando a realização de uma gestão tributária ainda no ano corrente. Com o eProdutor vários escritórios de contabilidade tem facilitado a Declaração do Imposto de Renda, enquanto podem focar em reduzir a carga tributária do seu cliente.
É importante estar preparado.
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Como anda a saúde financeira da sua propriedade rural? Mais do que acompanhar o fluxo diário de receitas e despesas, o verdadeiro desafio está em entender: sua operação está, de fato, gerando lucro ou apenas se mantendo de pé?
Em um cenário onde os custos crescem de forma acelerada e as margens se estreitam, gerenciar com base na intuição é uma aposta cara – e perigosa. O agronegócio, por mais tradicional que seja, não é mais compatível com a ausência de controle e estratégia. O que não se mede, não se gerencia. E o que não se gerencia, não se sustenta.
É nesse ponto que entra um dos instrumentos mais poderosos (e ignorados) da contabilidade gerencial: o DRE – Demonstrativo de Resultados do Exercício.
O que é o DRE e por que ele é essencial para o produtor rural
O DRE é um relatório contábil que apresenta de forma clara e objetiva se a sua operação está gerando lucro ou prejuízo em um determinado período. Diferente do fluxo de caixa – que mostra quando o dinheiro entra ou sai – o DRE foca na formação do resultado, evidenciando se sua atividade é realmente viável e lucrativa.
Esse demonstrativo detalha as receitas obtidas, os custos diretos da produção (como insumos, sementes, ração, defensivos), as despesas operacionais (como salários, manutenção e energia) e os impostos pagos. Com isso, ele permite calcular a margem líquida da atividade.
Em termos simples, o DRE é como um raio-x da operação. Ele mostra onde está o problema, qual safra performou mal, onde há desperdício e, principalmente, quais áreas merecem investimentos.
Sem ele, o produtor está navegando no escuro – e todo desvio não detectado a tempo, vira prejuízo acumulado no fim da safra.
Os três pilares da gestão financeira rural eficiente
Uma gestão de excelência não se faz apenas com intuição e força de vontade. É preciso inteligência, análise e ferramentas adequadas. Veja três pilares fundamentais:
1. Controle absoluto dos custos de produção
Saber exatamente quanto custa produzir cada hectare, cada animal, cada litro de leite. Isso permite tomar decisões certeiras, ajustar processos e aumentar a rentabilidade.
2. Fluxo de caixa sob controle
É essencial acompanhar diariamente o que entra e o que sai do caixa. Uma propriedade pode ser lucrativa no papel, mas quebrar por falta de liquidez.
3. Estratégia para diferentes cenários
Com registros detalhados de cada lote e safra, é possível simular cenários, antever riscos e tomar decisões com base em dados, não em achismos.
Tecnologia como alavanca: conheça o eProdutor
A tecnologia deixou de ser um diferencial – hoje, ela é o que separa os produtores competitivos dos que apenas sobrevivem.
O eProdutor é a solução pensada para o empresário do campo que deseja transformar sua gestão. Com ele, você tem acesso a todos os dados da sua propriedade: custos por atividade, rentabilidade por talhão, fluxo de caixa atualizado, comparativo de safras e muito mais.
E mais do que números, o eProdutor entrega inteligência. Ele transforma dados em decisões estratégicas, ajuda a detectar falhas antes que elas virem prejuízos e permite maximizar resultados com o mínimo esforço.
Quer saber se vale a pena investir na próxima adubação? O eProdutor mostra. Tem dúvida se a última safra de milho foi mais rentável que a soja? O sistema te responde. Quer cortar custos sem perder eficiência? A plataforma aponta onde e como fazer isso.
Conclusão: sua fazenda é uma empresa – trate-a como tal
Se você deseja crescer de forma sustentável, deixar um legado e tornar sua propriedade mais lucrativa, é hora de profissionalizar sua gestão. O lucro não está apenas na produção – está no controle, na análise e na tomada de decisão bem fundamentada.
Comece hoje a enxergar sua fazenda com os olhos de um gestor. O eProdutor está aqui para te ajudar nessa jornada.
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Lucas Dierings é Engenheiro Agrônomo e especialista em Gestão de Propriedades Rurais. Atua no desenvolvimento de soluções para o agronegócio, unindo inovação e eficiência à realidade do campo. É também o host do Agro Jovem Podcast, um dos principais canais sobre gestão e empreendedorismo rural do Brasil.
A educação financeira disponibilizada para o produtor rural ainda é muito fraca, concorda?
Se existisse uma cultura da educação financeira estabelecida no meio rural, e movimentos por instituições que fomentassem esse tema, será que o setor agropecuário teria uma dívida de R$ 396 bilhões em 2021?
O agronegócio atualmente é o setor que mais movimenta a economia. Levando em consideração a contribuição total do PIB brasileiro, o agronegócio adentrou em 2020 com 27%, de acordo com a CNA.
E o que o PIB tem a ver com a educação financeira?
Se o produtor não vai bem financeiramente, logo, não movimenta a economia, consequentemente, não movimenta o PIB do setor. Por isso, a educação financeira no agro faz toda diferença.
Pensando nisso, separamos algumas dicas para ajudar você, produtor, a entender por onde começar a organizar o financeiro da propriedade. Confira abaixo.
1. Estabeleça metas para o curto, médio e longo prazo. Realizar um planejamento, faz toda diferença!
2. Faça uma reserva de emergência: Tenha saldo disponível para evitar dores de cabeça no caso de possíveis imprevistos.
3. Liste todas as suas despesas, separando as contas pessoais das despesas da propriedade. Fazer essa segmentação é de extrema importância para o controle dos custos.
5. Invista. Você já ouviu a frase “deixar o dinheiro trabalhando para você”, pois é, o investimento segue nessa linha. Invista hoje para colher amanhã. Você investe atualmente ou gostaria de começar a investir, mas não sabe como?
6. Utilize uma plataformade gestão para te auxiliar no controle do seu negócio. Registrar todas as receitas e despesas e ter um histórico sobre os seus custos, te ajudam a ter uma visão de negócio e tomar decisões mais assertivas.
O eProdutor pode te ajudar nessa jornada rumo a educação financeira rural. Quer saber como? Fale agora mesmo com um de nossos especialistas: https://eprodutor.com.br/contato/
A importância do monitoramento do peso das aves está diretamente relacionada ao desempenho da granja, evitando perder o momento certo do ciclo de produção. Os métodos convencionais aplicados atualmente não acompanharam a evolução tecnológica, e a falta de tal transição contraria as propostas de bem-estar animal que vêm sendo amplamente discutidas a partir da conscientização das necessidades de governança ambiental, social e corporativa (ESG).
O processo mais comum de pesagem ocorre sistematicamente ao longo dos aniversários de sete dias do lote. O método, que utiliza uma balança do tipo manual, consiste em reduzir a intensidade da luminosidade para diminuir a movimentação das aves e selecionar, no mínimo, 1% do total das aves do lote, obtendo uma boa amostragem de peso.
Feita a seleção, é recomendado utilizar uma caixa ou um saco para acomodar as aves e realizar a pesagem dos frangos. Os resultados devem ser preenchidos na ficha de informe ao frigorífico. É importante verificar a calibração da balança, pois erros no processo de medição podem direcionar o produtor e a indústria a conclusões equivocadas sobre o desempenho do lote.
Método de pesagem de aves tradicional com sistemas obsoletos. Animal sob condições de estresse.
Este método amplamente difundido pelos avicultores, apesar de simples, acaba sendo extremamente trabalhoso e ineficiente. Inclusive, veterinários e especialistas do negócio já se pronunciaram negativamente quanto ao processo, pois gera desconforto, angústia, medo, estresse e doenças nas aves, sem falar nos riscos na carcaça que contaminam os lotes e custam muito tempo dos granjeiros em um manejo desconfortante.
A tecnologia ajuda a evitar os impactos negativos do método convencional, controlando de forma automatizada o peso do frango sem desgastes.
Balança inteligente E-Aware. Pesagem automática do frango sem interferência na condição do animal.
Durante a pesagem automática, os frangos não param de apresentar seu comportamento natural. Além de controlar o peso dos animais de forma contínua, essa pesagem pode gerar dados estatísticos mais ricos sobre o peso e a característica de desenvolvimento do lote.
O custo da pesagem automática de frangos é facilmente superado pelos benefícios do método, como um número mais significativo de pesagens, sem esforço humano e trauma para as aves. Soluções baseadas na Internet das Coisas (IoT) podem transmitir rapidamente informações eletrônicas ao frigorífico, reforçando o suporte técnico sobre o andamento do lote.
A pesagem automatizada das aves permite uma gestão mais apurada sobre o consumo de ração, além de não interferir na qualidade de vida dos animais. A tendência é o mercado ficar cada vez mais exigente em relação aos cuidados nos processos produtivos de proteína animal. Quem estiver preparado, terá uma boa vantagem competitiva, bem como melhores dados para tomadas de decisões inteligentes.
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