Como gerenciar os riscos do negócio agrícola

O agronegócio representa para ao Brasil um avanço essencial na economia. O país possui 180 milhões de hectares, onde 40 milhões dessa dimensão são destinados à agricultura e 60 milhões à pecuária.

O segmento contribui para uma parcela significativa na geração de empregos, ultrapassando os 30% e sustenta exponencialmente a balança comercial, trazendo grande suporte ao nosso PIB.

A representatividade do segmento evidencia a necessidade da modernização do setor, com aumento de produtividade/lucratividade, além da garantia de estabilidade de renda e preço para os produtores.

Embora ao longo dos últimos anos houvesse um grande avanço tecnológico que beneficiou a agricultura e a pecuária na mudança de processos e na infraestrutura, ainda há muito o que se fazer. Grandes oportunidades se intensificarão nos próximos anos através da inteligência da agricultura digital.

Os desafios para o mercado agro brasileiro se respaldam, basicamente, em três pilares, sendo que o primeiro deles diz respeito à agregação de valor e diversificação, de modo a responder às expectativas cada vez mais exigentes, bem como atender aos mercados mais sofisticados, competitivos e rentáveis.

O segundo pilar é direcionado à intensificação da produção de maneira segura, considerando alguns aspectos, dentre eles, elevação da cadeia produtiva e da qualidade do produto com tecnologias de baixo impacto e redução das emissões de gases de efeito estufa. O terceiro – e bastante importante – se relaciona à gestão dos riscos pertinentes na atividade econômica rural, em outras palavras, riscos financeiros.

Tipos de risco nas atividades rurais

O agronegócio traduz um setor de vital importância para o mundo, por isso existe uma frente internacional preocupada com a segurança alimentar e também comercial.

Desde os primórdios da atividade agrícola, os riscos ligados ao ambiente sempre estiveram presentes, os livros de história estão repletos de relatos sobre grandes secas e pestes que se abateram sobre plantações no passado. Mas esses não são os únicos riscos que podem afetar as operações no campo.

O risco no agronegócio se divide primariamente em quatro grandes grupos, são eles: risco financeiro, de mercado, operacional e de produção.

Os riscos financeiros são aqueles que envolvem toda a gestão de capitais de terceiros, comuns na atuação agrícola, devido ao alto grau de investimento financeiro necessário. Inclui-se aqui, por exemplo, o risco de crédito, tanto tomado quanto concedido.

Os riscos de mercado são os derivados da volatilidade de preços do mercado agrícola, advindos da variação da oferta e da demanda de um determinado produto.

Já os riscos operacionais são aqueles que envolvem a execução de atividades produtivas, desde falhas em um processo mecânico na colheita, até a execução incorreta de um processo de negociação.

Por fim, e não menos importante, os riscos de produção que se caracterizam por situações oriundas da atividade de plantio ou criação, como secas, pragas, excesso de chuvas, etc.

Gestão eficiente: uma solução para o produtor rural

Todo e qualquer risco é passível de ser mitigado através de uma gestão eficiente dos fatores que o causam, por exemplo, riscos operacionais podem ter resoluções a partir de protocolos e políticas direcionadas à condução correta das atividades e riscos de produção podem ser administrados com a utilização de dados históricos que auxiliem na predição e tomada de decisão.

Mas quando falamos de riscos financeiros, é preciso diagnosticar onde está o desvio. Deve-se avaliar as taxas de juros, prazos e instituições financeiras antes de financiar suas operações. Para que isso aconteça, é necessário antes de tudo contar com um sistema que organize todas as informações sobre as suas atividades no campo, como o eProdutor.

Com todas as informações reunidas, quando se tratar de custos, fica muito mais fácil analisar e controlar as economias de escala e de escopo. Em outros processos, a gestão ocorre de modo muito mais simplificado: na parte de preços, você consegue observar à diversificação de atividades e práticas de hedge e, na questão cambial, se planejar quanto às ferramentas de hedge.
Já o risco de mercado que deriva da volatilidade de preços, por exemplo, é possível analisar a diminuição do preço de venda das commodities ou excesso de oferta, ou ainda a falta de demanda no mercado.
Com todas as informações na palma da mão, você consegue montar uma gestão bem estruturada e avaliação efetiva de credito e controle de recebíveis. No caso de riscos de mercado, eles podem ser geridos pela utilização de ferramentas de hedge.
Com tudo isso em mente, leve em consideração implantar um sistema de gestão que vai te auxiliar na predição e tomada de decisões, como o eprodutor: uma plataforma fácil de operar que vai te ajudar ainda a aumentar a lucratividade na sua propriedade rural.
Muitas vezes as empresas e produtores rurais possuem todas as informações necessárias na tomada de decisão (ou pelo menos a maior parte deles), mas de forma desorganizada e descentralizada, espalhada em diversos sistemas e planilhas e, como sabemos, informação desorganizada ou que não está disponível quando necessário é o mesmo que uma informação inexistente.

Atualmente, onde a cada dia temos mais informações à nossa vista, a maior fonte risco é a falta de referências, pois sem as informações corretas disponíveis no momento adequado, não é possível tomar nenhuma ação de mitigação.
Dessa forma, o eProdutor te orienta na adequação de processos, custos e investimentos, reduzindo os riscos, gerando, assim, mais segurança e compliance nas suas atividades.
Conheça o eProdutor e veja que fazer a gestão de riscos no agronegócio com um sistema eficiente e completo se torna um processo muito mais simplificado. www.eprodutor.com.br | contato@eprodutor.com.br

Autor
Ederson Oliveira | Consultor Funcional ACM

Sucessão familiar: tecnologia ajuda a manter as atividades no agronegócio

As famílias são os grandes pilares da produção rural no Brasil e a sucessão familiar é uma prática muito comum no setor. Para evitar perdas patrimoniais e desgastes emocionais no momento de transferir a gestão para as próximas gerações, é necessário estruturar um plano de sucessão, seja na agricultura ou na pecuária.

Nas atividades rurais, os negócios sempre foram centrados na família e passados de geração em geração, isso significa que, quando os pais se ausentam das atividades, transferem as responsabilidades para os filhos. Nos últimos anos, questões como a maior longevidade dos pais, o maior nível de escolaridade dos filhos, as novas oportunidades de trabalho para os jovens, as novas tecnologias digitais e a necessidade de preservação da escala do negócio fizeram com que o processo de sucessão precisasse se adaptar a uma nova realidade, adotando, assim, novas práticas.

Mas, se por um lado há os pais que têm a intenção de manter os negócios, por outro há os filhos com a falta de interesse de seguir as tradições. Nesse ponto, na hora de pensar no futuro, surge a questão: quem vai dar continuidade nos negócios da fazenda?

Tecnologia na gestão do agronegócio

A tecnologia surge como uma solução para preparar os sucessores a assumir a gestão da produção do campo, tornando os processos e operações muitos mais fáceis, transparentes e seguros.

Diante de algumas dificuldades encontradas no dia a dia da produção, sabemos que escolher entre duas ou mais alternativas em determinadas situações nunca é fácil, por isso, ter a ferramenta certa para ajudar na tomada de decisões é fundamental para uma gestão eficiente.

Para gerar bons frutos, a tecnologia vem atuando como uma verdadeira aliada na rotina do produtor rural, que pode usufruir cada vez mais das facilidades que ela proporciona em um setor que representa extrema importância no país. Saiba mais sobre como agregar valor nos Empreendimentos Rurais neste artigo.

A história nos ensina a entender o presente e a planejar melhor o futuro. Assim, boas práticas de registros e históricos da propriedade vão auxiliar na sucessão, além de gerar bons resultados no sistema de produção. É possível visualizar e entender todas as características, desde dados referentes à rentabilidade, custos, áreas cultivadas, patrimônios, maquinários, históricos das safras e de lotes, documentos legais, mapeamento de processos, fornecedores, técnicas e métodos aplicados.

Um exemplo de solução tecnológica para os futuros gestores do campo é o sistema eProdutor, proporcionando a eles a fazer todos os registros de forma rápida e automatizada, obtendo todas as informações em apenas alguns cliques. Assim fica mais fácil entender o negócio e realizar a gestão sem maiores problemas.

O eProdutor é uma plataforma de gestão rural completa, auxiliando do início ao fim da cadeia produtiva. A ferramenta dá total respaldo na gestão financeira, gestão de estoque, possui integração com outras tecnologias como sensores de monitoramento em tempo real e estações meteorológicas, proporcionando tomadas de decisões mais assertivas e no momento ideal. Veja mais sobre a importância de realizar a Gestão de propriedades rurais aqui.

Como resultado, haverá proteção do patrimônio e da escala do negócio, maior transparência e segurança das informações, fortalecimento das relações familiares e prosperidade do negócio. Consulte o eProdutor e saiba como uma ferramenta de gestão completa pode ajudar a manter a tradição da sucessão familiar e otimizar os resultados produtivos.

As 6 etapas do Planejamento Rural

O objetivo do Planejamento Rural é estabelecer o que produzir, como produzir e quanto produzir e para isso é necessário planejar os recursos necessários para tal. Quando os custos e retornos esperados de cada atividade rural são organizados em uma projeção, o resultado é uma visão completa do ano safra.

O Planejamento completo da propriedade rural pode ser dividido em seis etapas.

  1. Determinar objetivos e especificar metas
    • Manter a produtividade das terras a longo prazo
    • Obter determinada margem de lucro
    • Trocar um maquinário
  2. Levantar com exatidão os recursos disponíveis.
    • Quantidade de hectares disponíveis para plantio.
    • Fatores climáticos, época de chuvas para este ciclo de cultivo
    • Fazer análise de solo para determinar os níveis de necessidades de adubação e correção.
    • Qual a quantidade e os tipos de recursos financeiros disponíveis
    • Quanto de mão de obra terei disponível para realizar o trabalho.
    • Como vou realizar a gestão do empreendimento Rural?
  3. Identificar possíveis investimentos
    • Será necessário aquisição de máquinas e equipamentos?
    • Devo diversificar minhas atividades rurais?
    • Quanto vou gastar para a produção de 1 hectare, ou 1 lote de frango, etc.
  4. Estimar margens brutas fazendo a previsão de faturamento e orçamento para cada atividade rural.
    • É necessário um orçamento para cada atividade rural
    • É necessário que as estimativas de preço de venda sejam as mais precisas possíveis, assim como a expectativa de produção.
  5. Escolher uma combinação de empreendimentos que de maior lucro para a propriedade rural.
    • Qual a proporção que cada atividade agrícola tem em toda a propriedade rural?
    • Qual atividade rural me proporciona melhores margens de lucro?
    • Qual atividade rural me proporciona um fluxo de caixa recorrente?
  6. Realizar um diagnóstico completo da propriedade
    • Estimar rendas, despesas e lucros esperados de cada atividade rural
    • Estimar entradas e saídas de dinheiro no caixa de cada atividade agropecuária.
    • Comparar as atividades rurais em relação lucratividade, liquidez, e qual o maior investimento necessário ao longo do tempo.
    • Avaliar a possibilidade de expandir o negócio rural
    • Comunicar o planejamento a todos os sócios da propriedade.

Portanto, deve-se sempre prestar atenção à estimativa de rendimentos, preços de produtos, níveis de insumos e preços de insumos.

A precisão do planejamento completo da propriedade rural depende muito das margens brutas estimadas. A utilização de um software de gestão como o eProdutor é um modo de facilitar a organização desses fatores, e medir o desempenho de diferentes atividades rurais, como agricultura, avicultura, psicultura, suinocultura, gado de corte e leiteiro, dentre outras inúmeras oportunidades do meio rural.

Tenha em mente que sempre precisamos melhorar nossa Gestão de Propriedades Rurais.

Para ficar mais por dentro do que vem acontecendo, segue a dica de um podcast sobre Gestão Rural que é o Agro Jovem Podcast

Segue um episódio legal.