O que o novo Plano Safra 2025/2026 revela sobre a urgência de profissionalizar a gestão rural

Por trás dos R$ 516,2 bilhões anunciados pelo Governo Federal no novo Plano Safra 2025/2026, há um sinal claro: a agricultura brasileira está sendo cada vez mais exigida a operar com eficiência, sustentabilidade e gestão profissional. O crédito está mais robusto, sim — mas também está mais técnico, mais controlado, mais burocrático.

Para quem está no campo, isso representa um alerta: a falta de gestão estruturada pode custar muito mais do que perder uma boa safra — pode significar a exclusão do acesso ao crédito.

Os desafios não estão apenas no clima — estão também na gestão

É comum ver propriedades rurais que operam com excelência técnica no campo, mas que pecam na administração. Sem controle sobre fluxo de caixa, previsão de receitas, análise de custos por talhão ou atividade, muitos produtores não conseguem nem demonstrar viabilidade para obter crédito.

Segundo o especialista Marcos Fava Neves, conhecido como Doutor Agro, “o futuro do agro pertence àquele que souber gerir, tanto quanto produzir. Produzir bem é condição. Administrar bem é diferencial competitivo.

E é exatamente isso que o novo Plano Safra exige: diferenciação pela gestão.

As novas regras do jogo no crédito rural

Entre as atualizações do Plano Safra, algumas medidas merecem atenção especial:

  • Obrigatoriedade do Zarc (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) para operações acima de R$ 200 mil — mesmo fora do Proagro.

  • Renegociação de dívidas com mais flexibilidade, desde que o produtor demonstre capacidade de recuperação.

  • Financiamento prévio de insumos (como rações e medicamentos) até 180 dias antes da formalização do crédito.

  • Expansão de linhas sustentáveis, com redução de juros para práticas que preservam o solo e o meio ambiente.

Todas essas condições demandam algo em comum: controle de dados e evidência de gestão estruturada.

Quando falta gestão, sobram dificuldades

Imagine um produtor que, ao buscar crédito para custeio, não consegue demonstrar o impacto da variação cambial no seu custo de produção. Ou que, ao tentar renegociar dívidas, não sabe apontar qual cultura gerou maior retorno sobre o investimento nos últimos dois anos.

Sem indicadores, o produtor vira refém da percepção — e isso não convence analistas de crédito, muito menos instituições financeiras.

Onde entra o eProdutor?

O eProdutor é uma plataforma de gestão rural desenvolvida exatamente para mudar esse cenário. Com um conjunto de ferramentas focadas em simplificar e profissionalizar a gestão, ele entrega os indicadores que fazem a diferença em decisões estratégicas:

  • Contas a pagar e a receber em tempo real

  • Previsão de fluxo de caixa, com base em safra, contratos e prazos médios

  • DRE (Demonstração do Resultado do Exercício), que mostra a lucratividade real da atividade

  • Balanço Patrimonial Rural, útil na hora de buscar crédito e renegociar dívidas

  • Controle de estoque de insumos e produção

  • Busca automática de notas fiscais, que reduz erros e aumenta a transparência

  • Relatórios contábeis e gerenciais, que orientam com dados a tomada de decisão

Esses dados não são apenas “números bonitos”. São as evidências que os bancos querem ver. São as ferramentas que transformam intuição em planejamento — e planejamento em resultado.


Veja como funciona na prática

Quer entender como esses módulos funcionam e como eles podem ajudar a sua fazenda a aproveitar melhor o Plano Safra?

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Durante a conversa, você verá na prática:

  • O funcionamento do módulo financeiro e fiscal

  • Como organizar suas obrigações contábeis

  • O impacto real de prever seu fluxo de caixa

  • Como visualizar DRE e Balanço Rural com clareza

  • E muito mais, com linguagem simples e foco prático.


O produtor do futuro começa agora

O novo Plano Safra representa um marco de oportunidades. Mas também separa quem está preparado de quem apenas “acha que está”. Com margens cada vez mais estreitas, o futuro pertence a quem administra com precisão, como recomendaria o próprio Doutor Agro: “O produtor que quiser sobreviver — e crescer — precisa ser cada vez mais gestor.

Crédito rural está mudando: só vai ter acesso quem mostrar gestão

Por muitos anos, conseguir crédito rural dependia de relacionamento com o gerente do banco e do bom nome na praça. Isso está mudando — e rápido. Hoje, a regra é clara: não basta produzir bem, é preciso provar que se está preparado para crescer com organização.

Enquanto isso, os juros seguem altos, o acesso ao crédito tradicional está encolhendo e o mercado financeiro está exigindo mais clareza e dados de quem busca investimento. E nesse cenário, o produtor que não tiver gestão vai ficar sem crédito.


📉 O crédito do agro está diminuindo — e mais difícil de acessar

Segundo dados da CNA e do Banco Central (2025), houve uma queda de 20% na contratação de crédito rural apenas no primeiro semestre do PAP 2024/2025.

  • Custeio caiu 14%

  • Investimento recuou 18%

  • Comercialização despencou 38%

  • Industrialização retraiu 44%

Com isso, muitos produtores estão vendo linhas tradicionais de financiamento encolherem, especialmente as que vinham com juros subsidiados. E o que resta? Mercado privado e opções como barter, CPR, LCA, CRA e Fiagro — todos eles exigem muito mais controle, dados e previsibilidade da operação rural.


🔍 Os bancos e fundos querem gestão — não promessa

  1. O risco aumentou: a inadimplência no agro com recursos de mercado quase triplicou entre dezembro de 2023 e outubro de 2024, chegando a 3,78%.

  2. Os fundos se tornaram mais criteriosos: quem compra um CRA ou CDCA hoje quer saber se a fazenda tem balanço, fluxo de caixa, DRE e dados confiáveis.

  3. O produtor informal está perdendo competitividade: quem ainda depende de caderno e planilha, ou não sabe o custo real por hectare, dificilmente vai conseguir financiamento com boas condições.


📈 O dinheiro existe — mas só vai para quem comprova que sabe usá-lo

A estimativa é de que o agro movimenta cerca de R$ 1 trilhão em crédito anualmente, mas boa parte disso está indo para quem tem estrutura. Em 2023, só de CPRs foram mais de R$ 298 bilhões. E a tendência para 2024 é de crescimento nos instrumentos privados:

Instrumento

Variação prevista 2024

CPR

+58%

Fiagro

+109%

CDCA

+21%

LCA

+13%

O problema não é falta de recurso. É falta de gestão para acessar esses recursos.


🧠 Gestão não é custo, é condição de acesso

Não é mais viável pedir crédito sem demonstrar:

  • Controle financeiro estruturado, com plano de contas, previsões e relatórios por atividade

  • Organização fiscal, com notas organizadas, estoque e fluxo monitorado

  • Resultados confiáveis, com DRE por safra, gestão por centro de custo e indicadores de desempenho

Quem não tem isso, dificilmente vai convencer alguém a investir.

E não se iluda: os juros não vão cair em 2025. O cenário projetado aponta para manutenção da Selic em patamares elevados (até 15%) e IPCA acima de 5%.


⚠️ O recado do mercado é claro: ou organiza, ou fica sem crédito

A fazenda que não se organiza perde:

  • acesso ao crédito,

  • poder de negociação com fornecedores,

  • oportunidades de investimento,

  • e competitividade no longo prazo.

Por outro lado, o produtor que se organiza passa a negociar crédito com vantagem, consegue juros mais acessíveis e tem mais segurança para escalar sua produção.


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