por Tainara Carraro - Universidade Estadual de Maringá | Gestão Financeira Rural
Pensar em criatividade, investir na cultura de inovação e acreditar em soluções provenientes de uma ferramenta da área pode parecer um risco à primeira vista, mas abordagens como o Design Thinking são de ótima ajuda para encontrar soluções em projetos, aumentar a assertividade e, assim, maior rentabilidade. É possível aplicar conceitos de inteligência criativa coletiva e envolver líderes da organização para incentivar um pensamento crítico e evoluir com o design.
Todavia, isso leva tempo, se aprende com os erros e acertos, mas principalmente transforma a cultura da empresa: ideias podem ser compartilhadas, as diversidades são valorizadas e a censura aos diversos pontos de vista enfraquece nesse processo.
O bom design se constrói com a evolução da cultura na equipe. Evolução porque com as interfaces continuamente melhores, diferenciar produtos por uma boa experiência se torna cada vez mais difícil.
O usuário já colocou a experiencia como requisito principal. E nesse ponto, além da visão de usuário como ponto central no desenvolvimento de projetos, é preciso lidar com expectativas, e mais do que isso, superá-las.
Evolução e expectativas estão diretamente ligadas ao design. As expectativas mudam ao longo do processo, as pessoas mudam, as ideias mudam e, principalmente, as necessidades mudam. Lidar com as emergências de um projeto é o que faz a virada de um bom design. Não somente pensando em interfaces, mas no relacionamento com cliente e com a equipe.
Aí pode-se acrescentar mais um item: lidar com a complexidade do produto. A complexidade do desconhecido, do início de um levantamento de negócio, das incertezas. Saber lidar com as incertezas coloca você um passo à frente da complexidade e, por sua vez, as emergências de um projeto.
Mas como lidar com tudo isso? As soluções inovadoras devem sempre ser buscadas, respeitando os limites tecnológicos e financeiros, mas principalmente a relevância para os envolvidos. Uma solução inovadora só será verdadeira se refletir um desejo ou uma necessidade atendida, o bom design vai um pouco além e atende às expectativas.
Em tempos em que se é exigida uma postura mais humana das organizações, trabalhar com Design Thinking faz toda a diferença. Empatia no processo, na cultura organizacional e no relacionamento entre equipe e cliente.
User Experience e Desing Thinking no eProdutor
Tendência no mercado mundial, a metodologia de abordagem para implementação de projetos e desenvolvimento de soluções com base na experiência do usuário torna as ferramentas mais assertivas e intuitivas, baseada na experimentação e no entendimento de necessidades dos usuários e objetivos de negócio.
Com base nessa linha de entender as reais necessidades do produtor rural e proporcionar um programa mais intuito, que o eProdutor desenvolve seus projetos. Com o uso do Design Thinking, em nossos processos internos, nos concentramos nas pessoas, com foco em solucionar um problema do usuário.
Com a abordagem do User Experience, criamos interações entre usuários, produtos e serviços de forma a compreender suas motivações e padrões de comportamento, construindo um sistema que não seja apenas útil, mas sim profundamente desejado.
Passamos por diversas etapas que incluem compreender, explorar e materializar. Dentro do nosso processo, seguimos um fluxo de empatia, definição, idealização, prototipação, testagem e, por último, implementação.
Diante de todo esse processo, buscamos assegurar aos nossos clientes do campo a melhor experiência, para que tenham uma gestão mais fácil, ágil e eficiente, conseguindo assim alcançar melhores resultados financeiros em seu negócio.
Saiba mais sobre o eProdutor. Consulte um especialista e transforme o seu modo de trabalhar. www.eprodutor.com.br | contato@eprodutor.com.br
Autor
Jéssica Gelenski | User Experience Designer
por Tainara Carraro - Universidade Estadual de Maringá | Gestão Financeira Rural
O agronegócio representa para ao Brasil um avanço essencial na economia. O país possui 180 milhões de hectares, onde 40 milhões dessa dimensão são destinados à agricultura e 60 milhões à pecuária.
O segmento contribui para uma parcela significativa na geração de empregos, ultrapassando os 30% e sustenta exponencialmente a balança comercial, trazendo grande suporte ao nosso PIB.
A representatividade do segmento evidencia a necessidade da modernização do setor, com aumento de produtividade/lucratividade, além da garantia de estabilidade de renda e preço para os produtores.
Embora ao longo dos últimos anos houvesse um grande avanço tecnológico que beneficiou a agricultura e a pecuária na mudança de processos e na infraestrutura, ainda há muito o que se fazer. Grandes oportunidades se intensificarão nos próximos anos através da inteligência da agricultura digital.
Os desafios para o mercado agro brasileiro se respaldam, basicamente, em três pilares, sendo que o primeiro deles diz respeito à agregação de valor e diversificação, de modo a responder às expectativas cada vez mais exigentes, bem como atender aos mercados mais sofisticados, competitivos e rentáveis.
O segundo pilar é direcionado à intensificação da produção de maneira segura, considerando alguns aspectos, dentre eles, elevação da cadeia produtiva e da qualidade do produto com tecnologias de baixo impacto e redução das emissões de gases de efeito estufa. O terceiro – e bastante importante – se relaciona à gestão dos riscos pertinentes na atividade econômica rural, em outras palavras, riscos financeiros.
Tipos de risco nas atividades rurais
O agronegócio traduz um setor de vital importância para o mundo, por isso existe uma frente internacional preocupada com a segurança alimentar e também comercial.
Desde os primórdios da atividade agrícola, os riscos ligados ao ambiente sempre estiveram presentes, os livros de história estão repletos de relatos sobre grandes secas e pestes que se abateram sobre plantações no passado. Mas esses não são os únicos riscos que podem afetar as operações no campo.
O risco no agronegócio se divide primariamente em quatro grandes grupos, são eles: risco financeiro, de mercado, operacional e de produção.
Os riscos financeiros são aqueles que envolvem toda a gestão de capitais de terceiros, comuns na atuação agrícola, devido ao alto grau de investimento financeiro necessário. Inclui-se aqui, por exemplo, o risco de crédito, tanto tomado quanto concedido.
Os riscos de mercado são os derivados da volatilidade de preços do mercado agrícola, advindos da variação da oferta e da demanda de um determinado produto.
Já os riscos operacionais são aqueles que envolvem a execução de atividades produtivas, desde falhas em um processo mecânico na colheita, até a execução incorreta de um processo de negociação.
Por fim, e não menos importante, os riscos de produção que se caracterizam por situações oriundas da atividade de plantio ou criação, como secas, pragas, excesso de chuvas, etc.
Gestão eficiente: uma solução para o produtor rural
Todo e qualquer risco é passível de ser mitigado através de uma gestão eficiente dos fatores que o causam, por exemplo, riscos operacionais podem ter resoluções a partir de protocolos e políticas direcionadas à condução correta das atividades e riscos de produção podem ser administrados com a utilização de dados históricos que auxiliem na predição e tomada de decisão.
Mas quando falamos de riscos financeiros, é preciso diagnosticar onde está o desvio. Deve-se avaliar as taxas de juros, prazos e instituições financeiras antes de financiar suas operações. Para que isso aconteça, é necessário antes de tudo contar com um sistema que organize todas as informações sobre as suas atividades no campo, como o eProdutor.
Com todas as informações reunidas, quando se tratar de custos, fica muito mais fácil analisar e controlar as economias de escala e de escopo. Em outros processos, a gestão ocorre de modo muito mais simplificado: na parte de preços, você consegue observar à diversificação de atividades e práticas de hedge e, na questão cambial, se planejar quanto às ferramentas de hedge.
Já o risco de mercado que deriva da volatilidade de preços, por exemplo, é possível analisar a diminuição do preço de venda das commodities ou excesso de oferta, ou ainda a falta de demanda no mercado.
Com todas as informações na palma da mão, você consegue montar uma gestão bem estruturada e avaliação efetiva de credito e controle de recebíveis. No caso de riscos de mercado, eles podem ser geridos pela utilização de ferramentas de hedge.
Com tudo isso em mente, leve em consideração implantar um sistema de gestão que vai te auxiliar na predição e tomada de decisões, como o eprodutor: uma plataforma fácil de operar que vai te ajudar ainda a aumentar a lucratividade na sua propriedade rural.
Muitas vezes as empresas e produtores rurais possuem todas as informações necessárias na tomada de decisão (ou pelo menos a maior parte deles), mas de forma desorganizada e descentralizada, espalhada em diversos sistemas e planilhas e, como sabemos, informação desorganizada ou que não está disponível quando necessário é o mesmo que uma informação inexistente.
Atualmente, onde a cada dia temos mais informações à nossa vista, a maior fonte risco é a falta de referências, pois sem as informações corretas disponíveis no momento adequado, não é possível tomar nenhuma ação de mitigação.
Dessa forma, o eProdutor te orienta na adequação de processos, custos e investimentos, reduzindo os riscos, gerando, assim, mais segurança e compliance nas suas atividades.
Conheça o eProdutor e veja que fazer a gestão de riscos no agronegócio com um sistema eficiente e completo se torna um processo muito mais simplificado. www.eprodutor.com.br | contato@eprodutor.com.br
Autor
Ederson Oliveira | Consultor Funcional ACM
por Tainara Carraro - Universidade Estadual de Maringá | Gestão Financeira Rural
As famílias são os grandes pilares da produção rural no Brasil e a sucessão familiar é uma prática muito comum no setor. Para evitar perdas patrimoniais e desgastes emocionais no momento de transferir a gestão para as próximas gerações, é necessário estruturar um plano de sucessão, seja na agricultura ou na pecuária.
Nas atividades rurais, os negócios sempre foram centrados na família e passados de geração em geração, isso significa que, quando os pais se ausentam das atividades, transferem as responsabilidades para os filhos. Nos últimos anos, questões como a maior longevidade dos pais, o maior nível de escolaridade dos filhos, as novas oportunidades de trabalho para os jovens, as novas tecnologias digitais e a necessidade de preservação da escala do negócio fizeram com que o processo de sucessão precisasse se adaptar a uma nova realidade, adotando, assim, novas práticas.
Mas, se por um lado há os pais que têm a intenção de manter os negócios, por outro há os filhos com a falta de interesse de seguir as tradições. Nesse ponto, na hora de pensar no futuro, surge a questão: quem vai dar continuidade nos negócios da fazenda?
Tecnologia na gestão do agronegócio
A tecnologia surge como uma solução para preparar os sucessores a assumir a gestão da produção do campo, tornando os processos e operações muitos mais fáceis, transparentes e seguros.
Diante de algumas dificuldades encontradas no dia a dia da produção, sabemos que escolher entre duas ou mais alternativas em determinadas situações nunca é fácil, por isso, ter a ferramenta certa para ajudar na tomada de decisões é fundamental para uma gestão eficiente.
Para gerar bons frutos, a tecnologia vem atuando como uma verdadeira aliada na rotina do produtor rural, que pode usufruir cada vez mais das facilidades que ela proporciona em um setor que representa extrema importância no país. Saiba mais sobre como agregar valor nos Empreendimentos Rurais neste artigo.
A história nos ensina a entender o presente e a planejar melhor o futuro. Assim, boas práticas de registros e históricos da propriedade vão auxiliar na sucessão, além de gerar bons resultados no sistema de produção. É possível visualizar e entender todas as características, desde dados referentes à rentabilidade, custos, áreas cultivadas, patrimônios, maquinários, históricos das safras e de lotes, documentos legais, mapeamento de processos, fornecedores, técnicas e métodos aplicados.
Um exemplo de solução tecnológica para os futuros gestores do campo é o sistema eProdutor, proporcionando a eles a fazer todos os registros de forma rápida e automatizada, obtendo todas as informações em apenas alguns cliques. Assim fica mais fácil entender o negócio e realizar a gestão sem maiores problemas.
O eProdutor é uma plataforma de gestão rural completa, auxiliando do início ao fim da cadeia produtiva. A ferramenta dá total respaldo na gestão financeira, gestão de estoque, possui integração com outras tecnologias como sensores de monitoramento em tempo real e estações meteorológicas, proporcionando tomadas de decisões mais assertivas e no momento ideal. Veja mais sobre a importância de realizar a Gestão de propriedades rurais aqui.
Como resultado, haverá proteção do patrimônio e da escala do negócio, maior transparência e segurança das informações, fortalecimento das relações familiares e prosperidade do negócio. Consulte o eProdutor e saiba como uma ferramenta de gestão completa pode ajudar a manter a tradição da sucessão familiar e otimizar os resultados produtivos.
por Tainara Carraro - Universidade Estadual de Maringá | Internet das Coisas
Você, produtor rural, tem acompanhado todos os indicadores de desempenho da sua produção de ponta a ponta? Sabe o motivo de altas taxas de mortalidade das suas aves? Se sua resposta foi não para essas duas perguntas, além dos prejuízos financeiros, você não está se atentando ao bem-estar animal.
O bem-estar está ligado diretamente à maneira com a qual os animais lidam com as condições em que vivem. É necessário fazer medições constantes das aves e do ambiente que elas vivem para saber se não há algum desequilíbrio durante o processo de seu crescimento antes do abate.
Talvez você não esteja enfrentando somente altos índices de mortalidade e sim uma taxa de peso não adequada, e isso reflete lá na frente quando for realizada a venda, porque o frango não corresponde aos critérios ideais exigidos pela agroindústria e pelo consumidor.
As boas práticas de manejo aliadas ao monitoramento de ambiência e de processos propiciam uma conduta mais humanitária no tratamento animal, além de melhores resultados na produção, transporte e abate.
Quando um produtor se preocupa em prover um ambiente que otimize o desempenho das aves para que alcancem taxas de crescimento uniforme, ele está proporcionando mais resultados e qualidade final do produto. Além disso, prestar atenção na eficiência da conversão de ração na produção de carne e no manejo pré-abate de forma menos estressante, assegurando, assim, a saúde e bem-estar da ave.
Existem muitos pontos a serem observados na criação de frangos de corte. Abaixo, listamos algumas das principais variáveis que o produtor deve levar em consideração na produção. São elas:
- Amônia;
- CO2;
- Temperatura;
- Umidade;
- Velocidade do vento;
- Luminosidade;
- Consumo de ração;
- Consumo de água;
- Consumo de energia elétrica;
- Consumo de gás;
- Operação de equipamentos;
- Peso das aves;
- Mortalidade.
Além das características mencionadas que envolvem o cenário de desenvolvimento eficiente da ave, o bem-estar animal segue os princípios de alimentação, alojamento, estado sanitário e comportamento.
No que diz respeito à alimentação, o produtor deve prestar atenção principalmente em dois critérios: ausência de fome prolongada e ausência de sede prolongada. Na questão do alojamento, a granja deve apresentar conforto em relação ao descanso, conforto térmico e facilidade de movimentação.
Já quando falamos de estado sanitário, deve-se observar a ausência de lesões, de doenças e de dor causada pelo manejo. Por último, e não menos importante, critérios de expressão de comportamento social adequado, de outras condutas, estado emocional positivo e relação humano-animal positivo devem ser levados em consideração.
Dados da produção de frangos de corte no Brasil
O Brasil produz em torno de 13 milhões de toneladas de frango anualmente, segundo o relatório do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) e, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a produção da carne de frango no país é a que mais deverá crescer nos próximos dez anos.
Em 2027, a produção nacional deve alcançar uma taxa de crescimento de 33,4% – ou 2,8% ao ano – ou seja, passando das 13.440 toneladas registradas em 2017 para 17.930 toneladas, segundo projeção do Mapa.
O Brasil é o segundo maior produtor de frango do mundo, atrás apenas dos EUA, todavia, as exportações brasileiras de frango estão em primeiro lugar no ranking. O aumento das compras chinesas levou outros mercados importantes como Arábia Saudita, Rússia e Egito a intensificar seus negócios com o Brasil.
A safra de grãos brasileira deverá chegar à marca de 288,2 milhões de toneladas nos próximos dez anos, representando um incremento de 21,5% (51 milhões de toneladas) em relação à safra de 2017 que é de 237,2 milhões. Milho e soja continuarão puxando a expansão de grãos até lá.
A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) diz que o país movimenta atualmente US$ 6,571 bilhões nesse mercado e, de acordo com a Embrapa, são 4,1 milhões de toneladas de frangos exportados, contando ainda com 48.426.232 matrizes de corte alojadas.
A partir de todos esses números gigantescos e otimistas fica claro que a produção avícola no Brasil só tende a se fortalecer, e todo esse crescimento deve se sobressair com a ajuda da tecnologia na cadeia produtiva.
Tecnologia ajuda no bem-estar animal
As tecnologias existentes contribuem e muito para proporcionar um maior bem-estar animal antes do abate. Dispositivos e sistema que fazem todo o monitoramento de cada passo da ave; desde o ambiente que se desenvolve até o comportamento do animal.
O produtor rural pode fazer todo o acompanhamento da sua produção avícola por meio da plataforma eProdutor, uma ferramenta completa de gestão e com integração de monitoramento remoto. Todos os dados, ocorrências e informações das atividades produtivas podem ser adicionadas através de um celular, tablet ou computador, facilitando o acesso em qualquer lugar e o melhor: em tempo real.
A ferramenta possibilita ainda uma integração com câmeras de vídeo que fazem o monitoramento da granja e a integração com sensoriamento remoto, onde sensores com tecnologia de Internet das Coisas (IoT) instalados dentro dos aviários coletam dados automaticamente e de maneira precisa.
A grande vantagem de toda essa integração é a possibilidade de detectar falhas rapidamente para tomar as melhores decisões e agir no momento certo, além de que o acompanhamento pode ser feito por todos os envolvidos, inclusive a agroindústria para que tenham a mesma visão de todo o processo. Para entender melhor as funcionalidades do sensoriamento remoto, clique aqui.
Facilitando ainda mais cada procedimento, o sistema é completo para uma gestão eficiente, alertando sobre falhas e desvios, ajudando no planejamento e evitando prejuízos, o que gera melhores resultados, consequentemente, aumentando o poder produtivo e, claro, não esquecendo do bem-estar animal.