ABPA e Mapa unem forças contra Influenza Aviária no Brasil.

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Introdução

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) emitiu uma nota oficial em resposta à identificação de mais um caso de Influenza Aviária no Brasil. O comunicado ressalta a transparência e o trabalho conjunto com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no monitoramento e controle da doença, destacando a importância da biosseguridade na produção de aves. Este artigo analisará em detalhes o conteúdo da nota e seu impacto na indústria avícola do Brasil.

Detalhando o Caso:

O caso mais recente de Influenza Aviária foi identificado em uma ave de fundo de quintal (subsistência) na cidade de Bonito, Mato Grosso do Sul. Este é o terceiro caso desse tipo registrado no Brasil desde a primeira ocorrência da doença, que afetou aves silvestres em maio do mesmo ano. Até o momento, foram registradas 103 ocorrências, com 100 delas em aves silvestres e 03 em fundo de quintal.

A Avicultura Industrial Segue Intacta

A ABPA enfatizou que a avicultura industrial do Brasil permanece sem nenhum registro da enfermidade, garantindo assim o status de país livre de Influenza Aviária, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), mas, seguem em total alerta sobre a Influenza Aviária, mantendo sempre os protocolos de biosseguridade em alto nível. Esta distinção é crucial para a indústria avícola brasileira, que é uma das maiores do mundo e desempenha um papel fundamental na economia nacional.

Influenza Aviária: Um Desafio Global

A nota da ABPA também ressalta que os registros da doença, mesmo que limitados a aves silvestres e fundo de quintal, tornaram-se comuns em todo o mundo. Isso destaca a necessidade premente de implementar medidas rigorosas de biosseguridade e de monitorar continuamente a produção de aves. A indústria reconhece a complexidade do desafio e está comprometida em manter os mais altos padrões de segurança.

Compromisso com a Biosseguridade

A ABPA reiterou o compromisso dos produtores e agroindústrias do setor com a segurança das aves e a prevenção da Influenza Aviária. Os protocolos de biosseguridade estão sendo mantidos em níveis elevados para garantir que as aves estejam protegidas contra a doença.

Prevenção como Prioridade

Por fim, a associação enfatizou que a prevenção é a chave para combater a Influenza Aviária. O monitoramento contínuo e a implementação efetiva das medidas de biosseguridade são essenciais. A ABPA também reforçou as recomendações do Ministério da Agricultura e Pecuária, destacando a importância de relatar imediatamente qualquer suspeita da doença às autoridades veterinárias locais e evitar o contato direto com aves doentes.

Conclusão

A identificação de um novo caso de Influenza Aviária no Brasil serviu como um lembrete da importância da biosseguridade na indústria avícola. A ABPA, em sua nota oficial, demonstrou um compromisso firme com a segurança das aves e reforçou a necessidade de vigilância constante e ação imediata em caso de suspeita da doença. A resposta coordenada entre o setor privado e as autoridades governamentais é essencial para proteger a indústria avícola do Brasil e manter seu status de livre de Influenza Aviária.

Atualizações sobre a Influenza Aviária:


Até à manhã do dia 25 de setembro, o painel de dados online fornecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) registrava um total de 109 focos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP, vírus H5N1) desde o primeiro caso confirmado em 15 de maio. Desses, 106 afetaram aves silvestres, enquanto 3 foram identificados em aves de subsistência.

Adicionalmente, 6 casos estão atualmente sob investigação.

  • O estado do Espírito Santo continua liderando em número de casos, com um total de 29, dos quais 28 afetaram aves selvagens, e um envolveu uma ave de fundo de quintal.
  • O Rio de Janeiro registrou 18 focos em aves selvagens.
  • São Paulo adicionou mais 3 casos ao seu total, somando 32 casos confirmados.
  • O Paraná possui 12 focos da doença.
  • A Bahia continua com 4 ocorrências confirmadas.
  • Santa Catarina agora soma 13 casos, com 12 em aves selvagens e um em uma ave de subsistência.
  • O Rio Grande do Sul permanece com 1 caso registrado.
  • Mato Grosso do Sul reporta um foco da doença em 1 ave de subsistência.

É importante destacar que todos os casos confirmados até o momento no Brasil foram considerados encerrados.

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) continua enfatizando a importância de não recolher aves doentes ou mortas e, em vez disso, acionar imediatamente o serviço veterinário mais próximo para evitar a disseminação da doença.

O Brasil mantém seu status de país livre da influenza aviária de alta patogenicidade, conforme reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), uma vez que nenhum caso foi identificado em aves comerciais do setor produtivo.

Acesse ao site do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), saiba mais informações sobre a Influenza Aviária e consulte os casos confirmados.